Acordo tem que cumprir

Plenária da Fasubra

O  Governo Federal acaba de infligir um duro ataque às servidoras e aos servidores. O Projeto de Lei que deveria oficializar as conquistas da greve foi mutilado pelo Governo Federal, que comunicou à CNSC apenas na tarde do dia 27 de setembro. 

Não podemos aceitar os argumentos do governo de que não há previsão orçamentária. Lembremos que o MGI foi criado para isso: para que durante as negociações tenhamos retorno das previsões orçamentárias. Se o governo espera que aceitemos a quebra de acordo de forma pacífica e ordeira, ele  está muito enganado. Essa categoria já mostrou que não está para brincadeiras e  que tem muita disposição para lutar. 

Não é de hoje que o RSC vem sendo ameaçado. Sabemos que, dentro da FASUBRA, algumas correntes tratam esse tema tão importante para nossa carreira como algo que pode ser alterado ao bel prazer de uns e outros.

A base trabalhou arduamente para o desenvolvimento de um modelo de RSC que pudesse  ser implementado. Um debate sincero com a categoria deve ser realizado pela direção da FASUBRA com sua base assumindo a responsabilidade de lutar para que o acordo seja cumprido. Não podemos aceitar nenhum populismo por parte de quem quer que seja às custas das conquistas da categoria. 

Além do RSC, outros três avanços estão sendo ameaçados: o reposicionamento dos aposentados, a aceleração da progressão por capacitação e a criação do cargo de auxiliar em educação. Ou seja, o governo arranca conquistas importantes e descaracteriza o novo PCCTAE. 

O SINTUFCE se mantém firme na defesa intransigente do acordo de greve em todos os seus pontos e que estes devem refletir no Projeto de Lei. Não podemos ficar calados. A classe trabalhadora deve saber que o governo Lula está voltando atrás na sua palavra e deixando a granada, que prometeu desarmar, explodir no bolso dos TAE. Seguir lutando e pressionando! Não podemos aceitar este ataque! 

A plenária da FASUBRA, que se realiza nos dias 28 e 29 de setembro, precisa repudiar de forma contundente a postura do governo em quebrar o acordo. E apontar os caminhos para mobilizações e lutas para que o acordo seja cumprido em sua plenitude. Os representantes das bases do SINTUFCE presentes na Plenária devem defender o cumprimento do acordo em todos os seus pontos! Avante, camaradas! A hora é de lutar para que não sejamos enrolados e permaneçamos no atraso.