Com gestão responsável, SINTUFCE reequilibra as contas

A atual gestão do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais no Estado do Ceará (SINTUFCE), iniciada em julho de 2022, tem demonstrado compromisso com a responsabilidade fiscal e a transparência na condução das finanças da entidade. Após sucessivos anos de déficit, o sindicato conseguiu fechar o exercício de 2023 com um superávit de R$ 134.904,13, revertendo a tendência de desequilíbrio registrada nos anos anteriores.

Em 2022, por exemplo, o balanço financeiro apontou para um déficit de R$ 151.352,94, o que evidenciava a necessidade urgente de reorganização. A virada no cenário orçamentário é resultado de uma política sindical centrada no planejamento rigoroso dos recursos, na priorização das lutas da categoria e no fortalecimento da estrutura de atendimento aos servidores técnico-administrativos em educação (TAE) da Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Cariri (UFCA) e Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).

Em 2024, embora o balanço financeiro ainda esteja em fase de finalização — uma vez que a documentação permanece sob responsabilidade do escritório de contabilidade e o parecer do Conselho Fiscal ainda não foi emitido —, a gestão já sinaliza a continuidade do bom desempenho fiscal. Não há pendências relacionadas a recibos, notas fiscais ou comprovações documentais, reforçando o zelo com os recursos da categoria.

A prestação de contas do sindicato está disponível para consulta pública na seção “Prestação de Contas”, localizada na área de Documentos do site oficial do SINTUFCE.

Transparência e responsabilidade como pilares da gestão

A coordenadora de Administração e Finanças do SINTUFCE, Cássia Araújo, destaca que os primeiros meses da nova gestão foram marcados por uma série de desafios, especialmente no campo financeiro. Ao lado da também coordenadora de finanças Alrineide Pereira, foi necessário implementar medidas rigorosas para reequilibrar o orçamento do sindicato.

“Nosso maior esforço foi encontrar formas de enxugar gastos e reorganizar as contas, sem comprometer os serviços prestados à categoria. Renegociamos contratos, reduzimos despesas desnecessárias e otimizamos processos internos. O resultado é uma entidade mais forte e preparada para o futuro”, relata Cássia.

Com as contas estabilizadas, o SINTUFCE conseguiu investir em ações políticas e fortalecer sua atuação nacional. Entre os resultados concretos estão a maior delegação do Nordeste no CONFASUBRA, a participação plena nas plenárias da federação e a presença ativa da categoria na greve de 2024.

“Esses avanços comprovam a importância do uso responsável dos recursos e da contribuição sindical como ferramenta de resistência. É com essa contribuição que financiamos nossa luta, oferecemos assessoria jurídica, apoio aos trabalhadores e garantimos a defesa de direitos frente aos ataques ao serviço público”, afirma a coordenadora.

Ela reforça ainda o chamado à base:

“Convidamos todas as trabalhadoras e todos os trabalhadores da UFC, UFCA e Unilab a fortalecerem o sindicato, contribuindo e se engajando nas lutas. A união e o compromisso de cada um são fundamentais para avançarmos em conquistas e construirmos melhores condições de trabalho e de vida para a nossa categoria”, conclui.

“Sindicato é para lutar”

O coordenador geral do SINTUFCE, Wagner Pires, também destacou o papel da responsabilidade financeira como base para uma atuação sindical sólida e coerente:

“Sindicato é para lutar. Mas, para garantir sua existência enquanto pessoa jurídica, cada gestão precisa ter responsabilidade e transparência em relação aos recursos do sindicato. Nosso SINTUFCE não é diferente. A gestão que agora se encerra enfrentou enormes desafios para garantir que o sindicato continuasse sendo a ferramenta de todas as lutas”, afirma.

Segundo Wagner, todas as decisões tomadas no campo financeiro tiveram como foco a sustentabilidade da entidade e não foram orientadas por interesses eleitorais:

“Fizemos mudanças pensando na sustentabilidade do sindicato e não com preocupações eleitorais. Só assim conseguimos dar conta dos desafios que enfrentamos”, complementa.

Entre os avanços destacados pelo coordenador geral estão:

• Participação no CONFASUBRA com a maior bancada de delegados da história do sindicato;
• Regularização das contribuições à FASUBRA, fortalecendo a presença institucional nacional;
• Atuação efetiva no Grupo de Trabalho de Carreira (GT Carreira);
• Implantação de assembleias híbridas, ampliando a participação da base;
• Mobilização durante a greve de 2024;
• Retomada, após 15 anos, do Congresso do SINTUFCE, fortalecendo a democracia interna.

Essas ações, segundo Wagner, contribuíram diretamente para conquistas importantes da categoria, como a implementação da nova carreira e do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC).

“Outras lutas estão vindo aí e o sindicato seguirá no rumo certo. Porque nossa base é atuante e envolvida com o dia a dia do SINTUFCE. Precisamos seguir sem esquecer de cada um dos sindicalizados e sindicalizadas”, conclui.

A saúde financeira como base para a luta sindical

A consolidação da saúde financeira do SINTUFCE não é apenas uma meta contábil: ela é essencial para garantir a sustentabilidade das ações sindicais ao longo dos próximos anos. A seguir, listamos os principais benefícios de manter as finanças em equilíbrio:

1. Planejamento estratégico: permite organizar ações de longo prazo com eficácia.
2. Investimento em capacitação: fortalece a formação e a atuação das lideranças sindicais.
   
3. Aumento da participação: possibilita a realização de eventos e mobilizações.
   
4. Melhoria dos serviços: garante assistência jurídica, psicológica e orientação trabalhista.
   
5. Fortalecimento da representação: amplia a capacidade de negociação com empregadores e o poder de pressão institucional.
   
6. Consolidação da gestão: assegura a continuidade das ações iniciadas.
   
7. Desenvolvimento de novos projetos: abre espaço para inovações que atendam às demandas da base.
   
8. Aumento da influência política: fortalece a posição do sindicato nas disputas por direitos.
   
9. Fortalecimento da base sindical: gera mais confiança, engajamento e participação.

Resumo Financeiro