A Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Universidade Federal do Ceará realizou, com apoio do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais no Estado do Ceará (Sintufce), reunião ampliada descentralizada para avaliar as atividades dos novos membros, empossados há um ano, e debater os próximos desafios do colegiado.
Aberto à comunidade acadêmica, foi apresentado no encontro da última quarta-feira (09) um balanço das ações realizadas pelo colegiado neste primeiro ano de atuação. Beatriz Rego Xavier, coordenadora do Pacto Nacional Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade e da Cultura de Paz e Direitos Humanos ‒ MEC/MJC e membro da CDH, destacou a iniciativa do ex-reitor Henri Campos de reativar a Comissão, que está na sua segunda formação. “Apesar das dificuldades, persistimos. Este grupo tem a representação de todas as unidades da Capital e do Interior. Enfrentamos os desafios próprios de todo colegiado, mas compomos um grupo heterogêneo, engajado, forte e compromissado”, ratifica.
Em um ano, foram diversas iniciativas da CDH, dentre elas a Semana de Direitos Humanos do Estado do Ceará, nove reuniões ordinárias, três reuniões ampliadas, três notas de solidariedade, a aprovação do regimento interno além de debates e encontros em Fortaleza e no Interior, como Sobral e Crateús. “Essa Comissão tem voz própria, não somos uma voz institucional. Somos mais uma instância dentro da Universidade, com regimento e normas próprias que nos conduzem”, destaca Beatriz Xavier.
A professora confirma ainda a criação de cinco subcomissões que deverão nortear melhor a condução dos trabalhos dentro da CDH: Gênero, Étnico-racial, LGBT, Pessoas com Deficiência e Assedio Moral e Sexual. “Temos muito orgulho do que já foi feito e buscamos cada vez mais a participação das pessoas”, comemora.
Para os próximos desafios, Beatriz Xavier cita a reedição da Semana de Direitos Humanos, com a tentativa de unificar e ampliar a agenda do tema nas atividades; realizar ações voltadas às pessoas com deficiência e o combate ao racismo dentro da Universidade. “Nosso desafio mais urgente diz respeito às temáticas étnico-raciais. Deveremos criar uma campanha oficial para reforçar esta temática e pensar num conjunto de ações a serem adotadas para combater o racismo”, ratifica.
Mais
– A CDH é composta por 24 integrantes da comunidade acadêmica, entre docentes, técnico-administrativos e estudantes, de campi de Fortaleza e do Interior.
– A Comissão cumpre mandato até outubro de 2020.