Servidores públicos realizam passeata até a praça do Ferreira nesta quinta

A concentração será na Reitoria a partir das 8 horas

Os técnico-administrativos, professores e alunos da Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Cariri (UFCA) e Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) realizam um Ato conjunto nesta quinta-feira (03/09). Servidores públicos de outras instituições federais também participarão do protesto.

Às 9h, os trabalhadores e estudantes farão panfletagem no cruzamento da Av. Treze de Maio com Av. da Universidade. Após, os manifestantes seguirão em passeata até a praça do Ferreira.

O objetivo da manifestação é dar visibilidade às reivindicações das categorias em greve e esclarecer a sociedade sobre as pautas das negociações com o governo federal.

Nesta quinta-feira (03/09), haverá mais uma reunião de negociação entre o Ministério da Educação e o Comando Nacional de Greve, às 16 horas, em Brasília.

REIVINDICAÇÕES
Nas universidades, os trabalhadores se manifestam pela reposição de salarial de 27,3%, considerando as perdas de janeiro de 2011 a julho de 2016; cumprimento integral – pelo Governo Federal – do acordo da greve de 2012; definição da Data-Base em 1º de maio; isonomia dos benefícios entre os três poderes; por concurso público via Regime Jurídico Único; pela revogação da Lei que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH para gerir os Hospitais Universitários das Instituições Federais de Ensino; pela construção/ampliação de creches nas Instituições Federais de Ensino, atendendo a demanda da comunidade acadêmica; por turnos contínuos com redução da jornada de trabalho para 30 horas, sem ponto eletrônico e sem redução de salário; pela efetivação do Plano Nacional de Capacitação lançado em 2013; pelo reposicionamento dos aposentados e pensionistas; e por uma política de combate efetivo ao assédio moral nas Instituições Federais de Ensino.

NEGOCIAÇÕES COM GOVERNO
O governo federal mantém a proposta de 21,3% de reajuste, fracionado em 4 anos (2016 – 5,5%, 2017-5%, 2018-4,75%, 2019 – 4,5%). Este acordo, rejeitado pelos trabalhadores do serviço público federal, amarra a categoria e não repõe as perdas inflacionárias dos anos passados e também não cobre a inflação vigente de 9,25% segundo o boletim Focus, do Banco Central.

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