Nota de repúdio contra a violência política

Uma coisa básica da democracia é a liberdade de expressão. A liberdade de apontarmos aonde os nossos governos erraram para que eles possam, dessa forma, consertar e seguir adiante na garantia dos direitos da população.

A greve realizada pelos servidores e servidores da Educação Federal é uma greve que prioriza o diálogo. Neste momento, cabe fazer a denúncia que o ministro Camilo Santana, em nenhum momento, aceitou dialogar com os servidores e servidores da Educação do Ceará.

No lançamento do Programa Pé-de-Meia, os servidores técnicos-administrativos em educação (TAE) foram proibidos de entrar no auditório para fazer as suas justas reivindicações, quando do lançamento das pré-candidaturas do PT na região do Cariri.

Mais uma vez técnicas e técnicos administrativos, além de docentes e estudantes, foram barrados de falar com o ministro Camilo, que cancelou sua ida ao evento para não atender aos servidores e servidores.

A gente poderia citar muitos outros momentos como esse, mas é emblemático que no Cariri, terra do senhor ministro Camilo Santana, após um ato lúdico, um ato cultural realizado pelos servidores no cortejo do pau da bandeira em Barbalha, que no dia de hoje, na madrugada seguinte à participação das servidores e servidores nesse ato, um outdoor que cobrava, pasmem, pela prioridade na educação ao ministro da educação foi destruído. Uma prática das piores da extrema-direita e que nós não admitimos de forma alguma que aconteça neste momento em que o governo que aí está reivindica não só da democracia como também as suas origens no movimento sindical.

Neste momento nós, servidoras e servidores técnico-administrativos, nós aqui da diretoria de SINTUFCE, enfim, os comandos de greve da UFCA, Unilab e UFC, repudiamos esse ato. Repudiamos essa violência política e dizemos que isso não irá nos dobrar. Iremos avançando. A greve continua e cada vez mais forte.

Diretoria Colegiada
SINTUFCE