Na manhã desta segunda-feira, 9, o reitor da Universidade Federal do Cariri (UFCA), Silvério de Paiva Freitas, se reuniu com representantes do Comando Local de Greve (CLG) e do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais no Ceará (SINTUFCE). O principal objetivo do encontro foi a definição da reposição das atividades represadas durante a greve dos servidores técnico-administrativos em educação (TAE).
Durante a reunião, foi assinado um termo de acordo que estabelece a reposição qualitativa das atividades. Na última sexta-feira (5), um acordo semelhante foi assinado entre a reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC) e o servidores TAE da instituição.
O movimento grevista foi iniciado em 15 de março e encerrado no último dia 3 de julho.
Wagner Pires, coordenador geral do SINTUFCE, destacou a importância do diálogo na reunião e elogiou a postura solícita do reitor e dos demais representantes da administração da universidade. “Tanto o reitor, professor Silvério, quanto a chefe de gabinete e o pessoal da PROGEP foram muito solícitos nas nossas conversas, principalmente sobre o movimento grevista. Reconheceram a importância das servidoras e servidores que atuaram não só nas atividades de greve na UFCA, mas também no Comando Nacional de Greve. Também discutimos as próximas etapas do PAC, que trará uma série de investimentos para a UFCA, aguardados por toda a comunidade.”
Pires concluiu ressaltando a importância do acordo para a reposição das atividades represadas: “A reunião concluiu com a assinatura do acordo, garantindo a todas as servidoras e servidores o direito de fazer a reposição de forma qualitativa. Acreditamos que esse documento reflete bem o momento da UFCA, permitindo que sigamos mobilizados por melhorias na universidade e na carreira.”
Gedeão Correia, coordenador de campi avançado do SINTUFCE, também comentou sobre a sensação de conclusão após a reunião: “A sensação é de que devemos finalizar um ciclo. Acabamos com o ciclo da greve e da luta, e agora, junto com a reitoria, faremos a normativa para voltarmos ao trabalho sem que a universidade sofra prejuízos e sem sobrecarregar os servidores.”