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O Sintufce promoveu, na noite do último dia 3 de julho, com o apoio da Casa de José de Alencar (CJA), o São João da Luta, reunindo centenas de servidores, que compareceram à festa acompanhados de amigos e familiares. Já na recepção, a alegria enchia o coração de quem decidiu ser solidário. Muitos levaram a doação de um livro infanto-juvenil paradidático, que foram entregues ao Instituto Beatriz e Lauro Fiuza, e elogiaram a iniciativa do sindicato e da CJA.
Adelson Sousa, da universidade federal de Roraima, está de férias no Ceará e foi à festa à convite de suas amigas Josely Sousa e Sidma de Sousa, ambas da Unilab. “A ideia de fazer a festa neste local e a campanha da doação do livro foi de muito bom gosto e acho que o sindicato que promoveu está de parabéns pela iniciativa, pela festa, pela beleza – tudo muito bem organizado!”, elogiou.
A Fernanda Alves Araújo, que trabalha na UFC, no Poleduc, conta que esta foi a terceira vez em que compareceu à festa e que sempre leva novos convidados. “Está animado, alegre e aqui encontro os amigos. É ótimo! Temos como dar aquela descansada. Adoro pé de serra! Amei também a iniciativa do livro. Achei interessante diversificar, já que no ano passado (o donativo) foi leite”, avaliou.
A festa foi iniciada com as boas-vindas da comissão organizadora da festa e do diretor da CJA, Frederico Pontes. A diretora de Esporte e Lazer do Sintufce, Ana Paula Silveira agradeceu a presença da família UFC, Unilab e UFCA e destacou a importância da confraternização e temática política da festa. “A cada ano, temos um tema de acordo com a luta política em andamento. No ano passado, demos destaque à luta das 30 horas, que foi um ganho importante e histórico para o complexo hospitalar. Agora, temos o arraiá da luta, por estarmos em um marcante e forte movimento grevista. Momentos como esse também reforçam nossa mobilização, nos mantém unidos e integrados. Isso faz toda a diferença para avançamos em mais vitórias!”, destacou.
(Acima, Ana Paula Silveira)
O diretor da CJA também saudou os presentes e ressaltou: “completamos, este ano, 27 anos do arraiá mais tradicional da UFC”. Frederico Pontes também agradeceu aos que doaram livros e informou que as publicações são destinadas à biblioteca comunitária, que beneficia as comunidades do entorno da CJA. Em avaliação aos seus dois anos à frente da Casa, o diretor da CJA, que é técnico-administrativos da UFC, compartilhou que “a Casa, realmente, cresceu muito em termos de visitação em todos os públicos, na faixa de 20%, e isso demonstra que os técnico-administrativos tem todo o potencial para exercer funções de chefia dentro da Universidade Federal do Ceará. Acho que a Casa é um exemplo importante nesse sentido, de dizer que é possível, a partir da experiência, competência e capacidade dos técnicos na gestão, fazer com que as unidades cresçam, não só do ponto de vista institucional, mas também do ponto de vista do retorno à sociedade. E é isso que a gente tenta fazer aqui”, explicou.
(Acima, Lima Teixeira, Telma Araújo (Sintufce) e Frederico Pontes)
(Acima, parte dos livros arrecadados)
O São João da Luta também marca o primeiro ano da gestão Vamos à Luta com Ética e Transparência (2014-2017). Frederico Pontes avaliou o grupo: “eu vejo essa diretoria acima das ideologias. Ela está muito preocupada, e eu acho corretíssimo, com as necessidades cotidianas dos técnicos, em relação às condições de trabalho, salariais e todas as demais coisas que são verdadeiramente importantes para a categoria. E eu acho que tem que ser assim!”.
A festa contou com apresentação do Coral Vozes do Sintufce; da Quadrilha Aconchego do Pecém, cuja temática foi Caixeiro Viajante; e da Banda Chapéu de Couro; além de muitas opções de comidas típicas. A servidora Nira Brito, que trabalha no Consuni da UFC, elogiou: “a festa está super animada, tem tudo o que uma festa junina deve ter – quadrilha, comidas típicas, está bem nordestina e tem forró do bom! E o tema é ótimo, bem oportuno, porque a programação está dentro das nossas atividades de greve. É como se fosse o lazer da greve, pra gente se confraternizar e esquecer um pouco dos dissabores que o governo trazendo pra gente, mas, sem esquecer que a luta continua!”. Sobre o primeiro ano de gestão da diretoria, Nira complementou: “a gente sabe que, no passado, as coisas não foram bem transparentes e, agora, tô vendo uma diretoria que está se esforçando pra fazer uma gestão com transparência, uma gestão que seja realmente a voz do que vem da base”.
(Acima, Nira Brito)
Margareth Nogueira, lotada na Biblioteca de Economia Agrícola, servidora há 30 anos na UFC, contou que estava pela primeira vez no arraiá do Sintufce. Ela participa do grupo de dança de salão da universidade e explicou que “o Arraiá está sendo a nossa aula prática. Há mais de 20 alunos aqui. Todo ano eu ouça falar do arraiá, mas não dava certo eu vir”, disse. Margareth contou que está na greve e explicou: “é muito importante todos os servidores abraçarem essa causa, porque a gente tá trabalhando e a gente tá vendo que não tá sendo valorizado. A diretoria está muito boa, mas espero que melhore ainda mais, com mais atividades culturais no Pici”.
(Acima, Margareth Nogueira e convidados)
O José Lima Teixeira, da Casa de Cultura Britânica da UFC, relatou: “as pessoas diziam que o arraiá era muito bom e eu tive vontade de conhecer. E também tem essa questão de ser o arraiá da luta, e como a gente está envolvido nesse movimento eu achei importante participar, porque o governo não tá de brincadeira não, a gente tem que estar atento, porque podemos ficar sem nada. A gente passou 8 anos do governo do PSDB sem nem 1% de aumento e se a gente não fizer esse movimento de greve não teremos nada. Eu tenho acompanhado o trabalho desta gestão e, pra mim, ela é diferente das outras, porque o pessoal tem procurado fazer uma coisa mesmo séria, transparente e que, às vezes, as pessoas não percebem, mas quem acompanha e vê direitinho sabe. Eu fiquei admirado com o pulso que eles têm na mesa, comandando sem deixar tumultuar. Antes, você ia e o povo ficava brigando e a mesa está sabendo conduzir, garante a discussão da pauta e não aquela confusão. Eu acho que eles estão no caminho certo, porque a gente sabe que é difícil a luta sindical e ainda tem o movimento contra, os grupos que fazem tudo para não dar certo. Claro que sempre vai ter crítica, faz parte, mas isso também serve pra melhorar o trabalho deles”.
(Acima, Josely Sousa, Adelson Sousa e Sidma de Sousa)
Josely Sousa Alves, secretária executiva da Unilab, disse que seus amigos foram à festa no ano passado e falaram muito bem do arraiá, por isso, fez questão de comparecer este ano. Sobre a greve, disse que participa e apoia os companheiros.”Já passamos pela terceira greve e só com esses movimentos que a gente conseguiu ganho pra categoria, e estamos tentando novamente para ganhos para os próximos anos”. Para Sidma de Sousa, também da Unilab, “a categoria só consegue alguma coisa mediante greve. Se não for assim, não consegue nada! Eu apoio meus companheiros que estão na luta. Tem uma turma muito nova de servidores e todos estão bem afinados e unidos, o que é difícil e fundamental, e espero que continuem assim nesse movimento”.
A Rosângela Bezerra é auxiliar de enfermagem e trabalha no HUWC há 15 anos. Este também foi o primeiro ano em que ela participou do São João do Sintufce. “O pessoal do nosso setor sempre participa e disse que era legal. Vim pra encontrar os amigos e dançar muito!”, contou. Sobre o primeiro ano da atual gestão do Sintufce, ela compartilhou que “pra gente da saúde foi muito importante a atuação delas (diretoras) na questão das 30 horas. (A diretoria) Tem participado dos nossos problemas no hospital, que são muitos, principalmente com a empresa (Ebserh) agora e, assim, a gente espera que melhore mais ainda, porque elas (diretoras) tem vontade de melhorar a situação para o servidor”.
(Acima, Rosângela Bezerra, Maryane Barros e Eveliny Martins)
Maryane Barros, técnica de Enfermagem no HUWC há 10 anos, também aprovou a festa. “A gente viu uma organização tão grande, um ambiente tão bom que a gente resolveu vir. Eu acho que está muito boa essa gestão, ela conseguiu um sonho inesperado pra quem trabalha no hospital, as 30 horas. Um sonho de vida, por uma maior qualidade de vida pro servidor do hospital e acho que é muito boa a expectativa dessa gestão, que está bem aceita pelo que a gente tem visto”, contou.
A Heveliny Martins, que é técnica de Enfermagem do HUWC, achou a iniciativa de recolher livros “uma ideia maravilhosa. Muito interessante”. Ela relatou também que considera essa “uma diretoria muito presente. Eu tenho 13 anos de HC e não me lembro de uma diretoria tão presente, estão sempre lá. Tanto que eu conheço várias pessoas da diretoria. Antigamente, eu não conhecia as pessoas do Sintufce, e eu acho que estão fazendo um excelente trabalho. Só em terem conseguido as 30 horas, que era uma luta que ninguém nem acreditava que conseguiria, acho que ta indo muito bem”.
A Fernanda Alves Araújo, que trabalha no Poleduc da UFC, contou que não está na greve, mas apoia. “A gente só conquista através da greve”. E avaliou: “a gente percebe que é uma diretoria bem coesa, e que luta mesmo, que batalha e que veste a camisa, e que, aos poucos, vem conseguindo muitos avanços para os servidores”.
(Acima, Fernanda Alves e suas convidadas)
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