Hoje, Assembleia Geral. No próximo sábado (31), às 8 horas, os servidores participarão da Caminhada pela Enfermagem
Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Ceará (UFC) ocuparão a Praça da Gentilândia (localizada na Av. Treze de Maio com a Rua Waldery Uchôa, no Benfica) durante todo o dia de hoje (29) e amanhã (30). Às 15 horas de hoje, os trabalhadores, que estão em greve há 45 dias, realizarão um Ato no local (durante Assembleia geral), em protesto ao reitor da UFC – também presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, Jesualdo Pereira Farias, que acionou a justiça para retirar os grevistas das instalações da Reitoria da universidade. Na oportunidade, será aprovada uma moção de repúdio contra o reitor e presidente da Andifes.
Agenda do dia 31
Já no próximo sábado (31), às 8 horas, os servidores participarão da Caminhada pela Enfermagem, que mobilizará a categoria da enfermagem, entidades sindicais, ativistas e representantes de movimentos sociais. A manifestação será pela aprovação do projeto de Lei 2.295/00 que regulamenta a jornada de trabalho de 30 horas semanais para os profissionais da enfermagem: enfermeiros, técnicos e auxiliares. A atividade será na Avenida Beira Mar – com concentração na Avenida Abolição com Av. Barão Studart – e deverá reunir cerca de 5 mil participantes.
Greve nacional
O Comando Local de Greve (CLG) dos técnico-administrativos da UFC foi instalado no dia 15 de abril. Os servidores técnico-administrativos da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) também estão em greve.
Em todo o país, técnico-administrativos de 38 universidades federais já aderiram à greve nacional desde o último dia 17 de março. A categoria dos técnico-administrativos é composta, atualmente, por 142 mil trabalhadores na ativa em 63 universidades federais. Ativos e aposentados somam 174 mil servidores.
Reivindicações
O servidores técnico-administrativos das universidades federais tem o menor piso – aproximadamente 1 (hum) salário mínimo e meio – e teto salarial do funcionalismo público federal. A categoria reivindica o cumprimento integral – pelo Governo Federal – do acordo da greve de 2012; revogação da Lei de criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – EBSERH, que privatiza os Hospitais Universitários; abertura de concurso público pelo Regime Jurídico Único; turnos contínuos, com jornada de trabalho de 30 horas, sem redução salarial, para manter a universidade aberta nos três turnos; e aprimoramento da carreira; dentre outros pontos.