A manifestação foi realizada nesta quarta-feira, dia 25 de fevereiro, com lançamento da Campanha Salarial 2015
Nesta quarta-feira, dia 25 de fevereiro, os servidores públicos federais lançaram, em todo o país, a Campanha Salarial 2015. No Ceará, o lançamento foi marcado por um ato, pela manhã, no prédio da Receita Federal (R. Barão de Aracati, 909, Aldeota). Além do ato nos estados, acontece, em Brasília, hoje, concentração no prédio do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para oficialização da apresentação da Campanha Salarial ao governo.
O Sintufce particou do Ato. A coordenadora Geral do SINTUFCE, Keila Camelo, falou aos presentes: “Sem a unidade dos trabalhadores nós não vamos conquistar o que reivindicamos. E essa é a proposta do governo: dividir os servidores; cooptar centrais importantes como a CUT – que, hoje, está com o governo; e fazer ajustes fiscais, inclusive, tirando os direitos dos trabalhadores. Dilma assumiu o governo dizendo que a prioridade seria a educação, e a primeira ação foi cortar em 31%, em R$ 7 bilhoes, a verba para a educação. Mas, nós estamos na luta em defesa da universidade. Não vamos aceitar ficar com o pires na mão. E a luta contra a Ebserh continua. Nós não aceitaremos o desmonte do serviço público e a desvalorização dos servidores, e nos uniremos – enquanto trabalhadores – contra as medida provisórias 664 e 665 – que retiram direitos dos trabalhadores. Esse é o governo que criminaliza as greve, e não vamos aceitar isso. Mesmo debaixo de chuva, o Sintufce se faz presente, aqui, na luta em defesa do serviço público. Vamos à luta, com ética e transparência, dizer ao desgoverno do PT e à CUTpelega que não vamos aceitar ajustes fiscais que tirem direito dos trabalhadores, que corte verbas da educação – colocando as Universidades de pires nas mãos, e que intensificaremos a luta contra a EBSERH, que privatiza nossos Hospitais Universitários. TODOS À LUTA!”.
Na pauta da Campanha, os servidores destacam reivindicações que se repetem ano a ano e seguem sem atendimento, dentre elas uma política salarial permanente; paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; regulamentação da negociação coletiva; e isonomia dos benefícios entre os três poderes. Para ilustrar a realidade dos servidores, este último aspecto, da isonomia dos benefícios, tem a seguinte realidade: hoje, o Executivo tem auxílio-alimentação de R$ 373,00 reais, sem reajuste previsto. Enquanto isso, os servidores do Judiciário e Legislativo vêm recebendo reajustes periódicos, tendo, atualmente, auxílio alimentação de R$ 751,00 e R$ 784,75, respectivamente.
Clique aqui e confira a pauta unificada completa definida em reunião ocorrida em Brasília, nos dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro, com cerca de 400 representantes de todo o Brasil das 31 entidades que compõem o Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos. Clique aqui e veja também a pauta complementar.