Servidores TAE realizam ato em Fortaleza contra retirada de direitos conquistados durante a greve

Ato em defesa das conquistas da greve 16 de outubro de 2024 (58)

Na tarde de quinta-feira, dia 16 de outubro, servidores técnico-administrativos em educação (TAE) das universidades e dos institutos federais do Ceará se reuniram em um ato em defesa dos direitos conquistados durante a greve da categoria. O evento, que teve início às 15h30, ocorreu no cruzamento das avenidas 13 de Maio e Universidade, no bairro Benfica, em Fortaleza, e foi organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais no Estado do Ceará (SINTUFCE), em parceria com o Sindicato dos Servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (SINDSIFCE).

O ato foi convocado em resposta à recente retirada de quatro pontos essenciais que haviam sido acordados com o Governo Federal para o encerramento da greve. Esses pontos, que não foram incluídos no Projeto de Lei que deveria consolidar os direitos conquistados, incluem o reposicionamento dos aposentados, a criação do cargo de auxiliar em Educação, a aceleração da carreira por progressão por capacitação e o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC).

A greve, que visou garantir melhores condições de trabalho e carreira para os servidores das universidades federais, resultou em grande sacrifício por parte da categoria. Com a retirada dos principais pontos do acordo, os servidores sentem que seus esforços foram desconsiderados. 

“Este momento é de luta, é de pressão. Acordo se cumpre”, declarou Wagner Pires, coordenador geral do SINTUFCE. “Nós não podemos aceitar que o governo vire as costas para os trabalhadores que sempre estiveram na linha de frente na defesa da educação pública e da democracia. Se for preciso continuar lutando para que o acordo seja cumprido, nós vamos lutar”, finaliza.

Além da mobilização em Fortaleza, a Plenária Nacional da FASUBRA Sindical, realizada em Brasília nos dias 28 e 29 de setembro, aprovou paralisações e atos em todo o país, reforçando a insatisfação dos servidores técnico-administrativos com a retirada de direitos que haviam sido garantidos nas negociações com o governo.

 

 

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