Em defesa dos servidores: durante a pandemia, a luta pela nossa carreira é uma luta pela vida!
Este ano, Paulo Guedes chamou os servidores de parasitas. A grande ironia é que no momento em que a sociedade brasileira se encontra em risco por conta do coronavírus são justamente os servidores que se colocam na linha de frente contra esse mal.
O governo Bolsonaro, em um misto de irresponsabilidade política com ojeriza à ciência, tem dificultado às ações de combate a pandemia e até mesmo ajudado a propagação do vírus ao defender o fim do isolamento social. Segundo ele, preocupado com a economia, esta que já vinha mal, pois o desemprego recorde mostra isso.
A explosão dos empregos informais e do subemprego reforçam que a economia neoliberal de Paulo Guedes e Bolsonaro estão levando o país a se apequenar ainda mais, mas as máscaras sempre caem e a melhor forma de mostrar que este governo não está nem um pouco interessado na saúde e nem na economia são suas medidas de corte de salários.
No serviço público, a famigerada Instrução Normativa 28, que determina o corte de benefícios como insalubridade, adicional noturno, auxilio transporte, entre outros, é um duro ataque a renda do servidor, que longe de estar com as atividades suspensas, permanece em trabalho remoto. São servidores na UFC, UFCA e UNILAB, que não se furtam das suas responsabilidades.
UFC, UFCA e UNILAB, não pararam. Atividades presenciais foram reduzidas ao essencial, mas a universidade pública está atuando, doando material, fabricando máscaras, realizando os exames, enfim, o conjunto das universidades federais cearenses, nessa crise, já fez muito mais do que Bolsonaro e sua trupe de negacionistas.
Precisamos continuar fazendo, por isso não aceitamos esses cortes e já estamos na luta para que a IN 28 seja sepultada de uma vez por todas. Precisamos do apoio dos servidores nesse momento. Precisamos estar lado a lado na defesa dos nossos direitos, da nossa carreira e da saúde do nosso povo.
Na UFC, que já havia determinado cumprir a IN 28, a negociação da direção do SINTUFCE nos garantiu uma primeira vitória: a Reitoria determinou que este mês não serão efetuados os descontos determinados por tal Instrução. Precisamos avançar. A Assessoria Jurídica do SINTUFCE está a postos para defender nossos direitos. A luta ainda não terminou. Neste momento, a ANDIFES, o ANDES, a FASUBRA, o SINASEFE e outras entidades pressionam o Ministério da Economia pela revogação desse ataque. Continuaremos vigilantes, porque para nós, os lutadores do SINTUFCE, a quarentena é de luta.
Contra a IN 28!
Fora, Weintraub! Fora, Bolsonaro!
Fiquem em casa!
Diretoria Colegiada do SINTUFCE