O Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais no Estado do Ceará – (SINTUFCe) marcou presença no ato unificado pela recomposição salarial dos servidores federais no Ceará, que aconteceu na manhã desta quarta-feira, 24 de janeiro, em frente ao prédio da Receita Federal, em Fortaleza.
A diretora Teresinha Barbosa, representou o SINTUFCe na ocasião, que reuniu as principais lideranças sindicais do Estado e que se alinhou às manifestações de trabalhadores do serviço público federal de todo o país, que reivindicam, junto ao governo federal, demandas urgentes da categoria.
Teresinha qualificou como falta de respeito a proposta de reajuste zero para 2024. “Queremos que o governo reveja imediatamente isso. Porque não elegemos uma política neoliberal para defender ganhos para os banqueiros”, disse, durante sua fala em público.
“Votamos para derrubar o teto de gastos e para acabar com as medidas que cortam o direito dos trabalhadores e trabalhadoras. Votamos pela valorização das universidades e pela valorização de todo serviço público. E nunca deixamos e nem deixaremos de lutar”, complementou.
Ela lembrou ainda que as servidoras e os servidores das universidades foram às ruas contra Bolsonaro para evitar os cortes na educação. “Agora vamos sim ocupar as ruas e travar lutas pela recomposição”.
Em Fortaleza, o ato foi organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Ceará (Sintsef-CE), em conjunto com o Fórum Permanente em Defesa do Serviço Público Ceará.
Veja o ato na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=4dLGcWjraAk
Estado de Greve
Os Técnicos e Técnicas em Educação (TAEs) da UFC, da UFCA e da Unilab estão em estado de greve, conforme assembleia realizada no dia 20 de dezembro de 2023.
Os trabalhadores dessas instituições estão insatisfeitos com o resultado da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) que aconteceu no dia 18 de dezembro, em Brasília. A Fasubra, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) e demais sindicatos presentes nessa reunião levaram uma pauta unificada em que reivindicaram reajuste salarial de 53,15% % no qual o governo ofereceu apenas 9% a serem pagos de duas vezes, ou seja, 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026.
Outros reajustes também foram propostos nos benefícios, 52% de aumento no auxílio alimentação, 49,3% no auxílio saúde e 51,4% no auxílio creche.
