A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais no Estado do Ceará (SINTUFCE) realizou, na manhã desta quarta-feira, 13, no Campus do Pici / UFC,um ato político, em frente ao Restaurante Universitário, para exigir do reitor Cândido Albuquerque o cumprimento das medidas exigidas pelos protocolos vigentes de segurança sanitária, durante o retorno presencial nos setores administrativos da Universidade, determinado pela portaria Nº 234.
Segundo a coordenadora Geral do SINTUFCE, Keila Camelo, o sindicato respeita a decisão sobre o retorno presencial, mas exige que a Universidade garanta a segurança dos trabalhadores. Não queremos correr risco nenhum. Exigimos segurança pelo direito à integridade e à vida, desempenhando nosso trabalho sem corrermos o risco de sermos acometidos pela Covid-19. Defendemos a universidade pública e esse sempre foi nosso papel, mas não podemos ignorar que a pandemia ainda existe e não podemos abrir espaço para que nossos técnicos ou companheiros terceirizados, docentes ou estudantes sejam contaminados ou que se tornem agentes de contaminação de outros, alertou a diretora, disse a diretora durante o ato no Pici.
Na ocasião, os diretores Antônio Batista, Heveline Ribeiro e Antônia da Mata também distribuíram aos servidores kits com máscara e álcool em gel, e, ao percorreram alguns setores da universidade, ainda constataram irregularidades que ameaçam a segurança dos trabalhadores, como presença de frascos de álcool em gel com validade vencida, de acordo com informação do fabricante. Ao serem abordados por servidores que já retornaram ao trabalho presencial os diretores do SINTUFCE também receberam denúncias de falta de iluminação à noite, o que também estaria comprometendo a segurança desses trabalhadores no local.
“Diante desse cenário que temos observados tanto no Pici, como no Benfica, onde vimos setores acima do limite que a sala comporta, já encaminhamos novamente ofício à Administração Superior da UFC exigindo o cumprimento do protocolo que ela mesma criou, que ela atenda ao decreto governamental e à instrução normativa (Nª 90) que ainda nem entrou em vigor e ele já abriu a universidade antes mesmo da sua implementação. Continuaremos atentos em nossas ações políticas e também pela via jurídica para que nossos direitos sejam garantidos”, concluiu Keila Camelo.