TAEs da UFCA e da Unilab ratificam paralisação nos dias 2 e 3 de outubro

Em assembleias gerais realizadas na última quinta-feira (26), os técnico-administrativos em educação (TAEs) da Universidade Federal do Cariri (UFCA) e da Unilab ratificaram a adesão na paralisação das atividades nos próximos dias 2 e 3 de outubro. Os atos serão em protesto contra os ataques do governo federal com cortes na educação, ameaça à autonomia das universidades federais, sobretudo, em decorrência da possível implementação do projeto Future-se nas instituições federais de ensino superior no país.

Os servidores da UFCA condenam os ataques do governo federal contra a categoria, dificultando as capacitações e as licenças para esse fim, além de ferir a autonomia universitária ao retirar das IFES o planejamento das capacitações. No Cariri, as atividades na paralisação serão no Campus de Juazeiro do Norte, com participação no ato do dia 03, a partir das 8h. A categoria acredita que o momento é de somar forças, ratificando ampla unidade do serviço público buscando garantir os direitos de servidores, docentes e estudantes.

Unilab mobilizada

O encontro em Redenção, reuniu os técnico-administrativos em educação no auditório Campus da Liberdade. Os TAEs também aprovaram a adesão à paralisação, indicativa da plenária da Fasubra. No encontro, os servidores debateram ainda as ameaças vindas do projeto FUTURE-SE: “Para nós, técnico-administrativos em educação, ele aprofunda ainda mais a invisibilidade de nossa categoria, uma vez que não somos sequer citados diretamente em todo o projeto”, ratificam em ata. Os funcionários da Unilab também condenaram a nomeação de reitores por indicação dom presidente Bolsonaro, que não efetivou a escolha das comunidades acadêmicas em consultas públicas. “Para nós, autonomia só com democracia”.

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Os TAEs dos Campi do interior se juntam às manifestações que acontecerão também em Fortaleza. Os atos serão nos dias 2 e 3 de outubro, e irão mobilizar os três seguimentos da educação: servidores, professores e estudantes. Na programação dos atos na Capital, na quarta-feira, dia 2, estão previstos um café da manhã para receber os manifestantes nos jardins da Reitoria e um debate, à tarde, obre o FUTURE-SE. Já na quinta-feira, 3, o Sintufce se junta aos estudantes, professores, centrais sindicais e sociedade civil organizada para ocupar as ruas e iniciar a construção de uma greve geral unificada.

“As pessoas parecem que ainda não entenderam a gravidade dos acontecimentos que estamos passando. Agora, mais do que nunca, precisamos reforçar a unidade da classe trabalhadora e da sociedade como um todo, com intensa mobilização para garantirmos uma paralização forte”, ratifica Keila Camelo, coordenadora Geral do Sintufce.