O pavoroso fim do pior governo que o Brasil já teve

Não bastassem o ódio, o machismo, a LGBTfobia escancarada e a agenda neoliberal que levou o Brasil ao beco sem saída, tivemos o azar de ter o inominável à frente do governo durante a pandemia de COVID-19. A falta de inteligência, a corrupção na negociação das vacinas, o negacionismo mais absurdo, tudo isso se juntou para a tragédia que todas e todos vimos diante dos nossos olhos.

Agora, no apagar das luzes, o país começa a ver o mal que a extrema-direita, capitaneada por Bolsonaro e apoiada pelo mercado, que nunca deixou de acenar ao capitão, mesmo diante dos mais rematados absurdos, desde que pudesse manter seus lucros, por meio de medidas que não só se mostraram ineficazes para solucionar os problemas brasileiros, como o agravaram.

Não é à toa que a fome voltou. Que o desalento e o desemprego estão descontrolados e que nossa população esteja ainda mais pobre do que quando esse governo começou.  Nas universidades, dezembro está dramático: sem orçamento, arrancado pelo Ministério da Economia, que lembrou que ano que vem já será um novo governo. Bolsas, auxílios e as atividades das universidades em dezembro irão parar, porque não há dinheiro.

O Governo Bolsonaro, que fomos obrigados a engolir em 2018, está agora entalado em nosso pescoço e a despeito da exaltada extrema direita que está nas portas dos quartéis e na beira das estradas, ele precisa ser cuspido fora. Chega de tantas irresponsabilidades para com as universidades, instituições que nestes quatro ano fizeram pelo Brasil e pelo povo brasileiro muito mais do que Bolsonaro e os seus asseclas no planalto.

As gestões superiores das universidades cearenses, até a que está em intervenção, tem o dever de chamar a comunidade acadêmica para o diálogo, deixando claro a situação das mesmas e com a comunidade acadêmica de cada uma delas traçar os rumos para resistir e constituir ao povo cearense universidades que não fogem do chamado histórico a serviço do povo trabalhador.

Lula, em seu novo governo, deve olhar as universidades com a importância que estas possuem e chamar os técnicos, os docentes e discentes para reavaliar a universidade e construir um projeto que devolva a autonomia e valorize cada um dos que compõe estas instituições públicas brasileiras.

 

Nossa luta nunca para!

Pelo pagamento de todas as bolsas e auxílios já!

Em defesa da pesquisa nas universidades brasileiras!

Em defesa da valorização da carreira dos TAEs: os técnicos também desenvolvem Ensino, Pesquisa, Extensão e cultura nas universidades!

SINTUFCE, o sindicato de todas as caras, de todas as cores e de todas as lutas!