Todas e todos que convivem, trabalham e estudam diariamente no Complexo Hospitalar e seus arreadores sabem que a sensação de insegurança tem se elevado no local. Os relatos de pacientes, estudantes, técnicas e técnicos, docentes, dão conta de uma situação deveras perigosa, onde assaltos têm sido corriqueiros.Levando em consideração as demandas dos TAEs em exercício no Complexo Hospitalar, o SINTUFCE enviou ofício perguntando à direção do Complexo que ações estavam sendo realizadas pela mesma para minorar os episódios de violência que ocorrem nas imediações de toda aquela área.
Segue em anexo a resposta do Complexo. Cabe aqui, a nós, enquanto diretoria colegiada, dialogar com a nossa base de trabalhadoras e trabalhadores e com a direção do Complexo. Estamos diante de uma situação concreta. Há recorrentes casos de violência que afetam a todas e todos e esperávamos uma atitude mais proativa da gestão, não apenas do Complexo, mas também da própria Universidade. Não é possível que estas se limitem a dizer que garantem segurança ao patrimônio e àquelas e àqueles que estiverem no ambiente interno das instalações.
Sabemos que é uma atribuição do Estado o policiamento ostensivo das vias públicas e das áreas ao redor do campus do Porangabuçu, não nos esqueçamos: do campus, espaço de estudo universitário, onde devem ser realizados Ensino, Pesquisa e Extensão. Entretanto, é preciso ir além de realizar solicitações ao poder público e aguardar passivamente, enquanto estão em risco trabalhadoras e trabalhadores. Muitos destes já sem nem um tipo de acolhimento dentro das instalações do Complexo, haja vista a retirada de benefícios como o almoço e até mesmo lanche para essas servidoras e servidores.
O SINTUFCE se prontifica a apoiar ações efetivas de aproximação da comunidade, que podem ser inclusive tomadas à luz de conhecimentos produzidos pela própria comunidade universitária, por meio de suas pesquisas sobre violência, cidades e periferias, dentre outros. Sabemos que não é um problema apenas do Complexo, mas que afeta outros campi da UFC. Por isso, faz-se necessário reunir a Comunidade Universitária em busca de soluções que possam contribuir para que a UFC, seu Complexo Hospitalar e cada campus sejam realmente locais saudáveis de trabalho e convivência.