A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais no Estado do Ceará (Sintufce), representada pela coordenadora Geral, Keila Camelo, e por Wagner Pires, coordenador de Campi, realizou uma série de visita aos campi da Universidade Federal do Ceará (UFC) em Quixadá, Crateús e Sobral. Na oportunidade, os dois diretores mobilizaram os servidores técnico-administrativos dos três campi sobre a conjuntura local da UFC, cuja comunidade universitária luta contra a intervenção do reitor Cândido Albuquerque, que foi nomeado pelo presidente da República, apesar de ter obtido a minoria dos votos na lista tríplice, em consulta na qual o professor Custódio Almeida foi o vencedor nas urnas.
Outro assunto de destaque colocado em pauta durante os encontros com os TAE do interior foi a ameaça da implantação do projeto Future-se, proposto pelo Ministério da Educação, que cria mecanismos de privatização das universidades federais, a partir da parceria entre a União, universidades e organizações sociais. O assunto, foi, inclusive, pauta central de debate realizado no campus de Crateús, com participação dos professores André Ferreira, diretor do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Ceará (ADUFC) e Jennifer Karolinny, membro da diretoria do Sindicato dos Servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (SINDSIFCE).
Segundo o diretor do Sintufce, Wagner Pires, o momento foi uma importante oportunidade para alertar nossa base sobre esse ataque iminente do governo que põe em risco a autonomia da universidade pública. Após o debate com, com presença de servidores e estudantes, houve uma mobilização para iniciar a formação de um comitê local em defesa da educação superior, que deve articular uma audiência pública na Câmara Municipal de Crateús.
Assista ao vídeo com o debate sobre o projeto Future-se, no campus de Crateús.
https://www.youtube.com/watch?v=6tr0OWQ9Eps