O projeto de sociedade do capital, para todas e todos nós, é um projeto que leva à desumanização e ataca severamente todas as trabalhadoras e trabalhadores. A efetivação desse projeto passa pela mercantilização de tudo, arrancando direitos e ampliando a exploração de todo o povo. Para isso, precisam encaminhar a destruição dos serviços públicos. São as servidoras e servidores de todo o país que cotidianamente estão sob ataque, seja pela mídia, que demoniza essas trabalhadoras e trabalhadores, sejam pelos governos que implementam reformas e ajustes que penalizam as trabalhadoras e trabalhadores, seja congelando salários, seja piorando as condições de trabalho e até mesmo retirando os direitos daquelas e daqueles que trabalham.
Contra esses ataques, a classe trabalhadora se levanta e luta. Somente com a unidade da nossa classe conseguiremos vencer os inimigos da população brasileira e das trabalhadoras e trabalhadores do serviço público. Lutar não é crime! Por isso, o Sindicato dos Trabalhadores nas Universidades Federais no Estado do Ceará – SINTUFCE não poderia deixar de apoiar a luta das trabalhadoras e trabalhadores da Prefeitura Municipal de Florianópolis, por meio dessa moção de apoio e solidariedade! Seguiremos Juntos, Camaradas!
O SINTUFCE vem expressar todo apoio à greve dos trabalhadores da Prefeitura Municipal de Florianópolis, que iniciou às 0 horas do dia 31 de maio 2023, e repúdio às práticas antissindicais cometidas contra o movimento paredista. Os trabalhadores do serviço público de Florianópolis estão sendo severamente criminalizados por defender seus direitos. Em greve desde o dia 31/5, eles não estão sendo recebidos para negociação com o governo Topázio Neto, que, numa escalada autoritária dirigida ao sindicato da categoria, ameaça demitir, multar e prender.
A greve dos trabalhadores da Prefeitura de Florianópolis é por concurso público e contra a terceirização através de organizações sociais, um modelo de gestão que acumula denúncias de fraudes e precarização de salários e direitos dos trabalhadores e do atendimento à população por todo o país. A paralisação também é por valorização dos trabalhadores e pelo pagamento de pisos e carreiras (magistério, enfermagem e quadro civil), que já estão em lei, mas são descumpridos pela PMF. Por fim, a greve também faz a defesa da previdência e de condições de trabalho dignas.
Em respeito ao direito constitucional a greve e ao direito da população a um serviço público de qualidade, exigimos do governo Topázio Neto uma mesa de negociação imediatamente para que as pautas da categoria possam ser tratadas e que todas as ameaças e tentativas de punição sejam retiradas.
Diretoria Colegiada do SINTUFCE