Um grupo de servidores e servidoras do Complexo Hospitalar da UFC integra um movimento nacional organizado pela base e composto por assistentes sociais que trabalham no executivo federal. A Luta da categoria é pelo cumprimento da lei 12.317, sancionada em 2010 pelo presidente Lula, que garante a jornada de 30 horas para os assistentes sociais. Segundo explica a servidora Derleide Andrade, assistente social lotada no Hospital Universitário Walter Cantídio, os servidores da modalidade RJU foram prejudicados porque “ a Controladoria Geral da União entende que o direito das 30h é válido somente para os trabalhadores que têm vínculo com a CLT.”
Cerca de 1.800 assistentes sociais do executivo federal em todo o país assinaram um manifesto que está sendo entregue a deputados federais, senadores e aos ministros de estado. Durante a visita do ministro da Educação, Camilo Santana e parlamentares ao Ceará, no início deste semana, para inauguração de novas instalações do HU, assistentes sociais do Complexo entregaram o manifesto à senadora Autusta Brito (PT-CE). “Estamos em várias frentes de luta e já entregamos documento, inclusive, ao próprio presidente Lula.”
Nesse momento, é extremamente importante o apoio do Sintufce para nos ajudar nessa mobilização”, frisou. Consciente dessa luta, a diretoria da entidade está engajada na divulgação desse movimento nacional. “Nossos filiados e filiadas fazem parte dessa grande mobilização e, por isso, não pouparemos esforços em defesa dessa categoria para que seja cumprida a lei”, frisou a coordenação Geral do Sintufce.
No instagram, o grupo formado por assistentes sociais de universidades federais, institutos federais de ensino, do INSS e até da Polícia Federal, tem feito pressão para que a lei das 30h seja estendida aos servidores do RJU. “Esperamos que essa luta inspire a categoria a se organizar no âmbito dos Estados e dos Municípios. Entendemos que organizar, ampliar e unificar a luta é primordial para alcançarmos a vitória. Por isso, precisamos da atenção e do empenho de todas e todos”, enfatizou a servidora Fernanda Paz, assistente social da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), uma das responsáveis pela articulação do Movimento Nacional das Assistentes Sociais do Executivo Federal.